sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Amor...Diz-me como o definirias pois eu não o sei definir.

Ama-se ou definha-se..Existirá realmente a alma gémea que nos completa e preenche??? Ideal de amor compreensão, lealdade, partilha entre tantas coisas...Cumplicidade no olhar, insinuações contidas desejos escondidos. Quem domina quem?Tantas vezes por que amamos, sufocamos o outro retirando-lhe o espaço e a liberdade de ser quem é. Amar é rendermos-nos ás qualidades e reconhecermos os defeitos.
Queria sonhar, acreditar que algures perdido anda o meu herói . Cresci perdi a candura de criança tornei-me céptica. O teu sorriso e todas as tuas boas ilusões não me iludem mais. As tuas criticas, deixaram de me incomodar. Sim cresci de menina a mulher, foi-se a doçura ficou a magoa. Não me tornei azeda ou até mesmo uma frustrada, tracei novas metas criei novos objectivos e sobrevivi.
Sorrio quando me acusas e teces tuas criticas...penso para comigo, como podes ser tão cego que não vejas o que matou o meu amor por ti. O ciúme, desconfianças o querer controlar tudo o que era novidade, amizades, trabalho assustava-te minava-te corroendo-te por dentro. Esqueces-te que é preciso confiar e com o tempo também eu perdi a confiança em ti... Nos teus braços deveria encontrar paz o reconforto mas tudo o que eu consigo não mais é que um par de olhos que me seguem num acuso mudo.Sinto a raiva que se agita em ti, a possessividade das tuas palavras. Quando me dizes que me amas, nada mais é do que a posse de um corpo que fizeste ter vergonha de ser mulher de acalentar desejos fantasias.
Eu não te amo, mudei o meu mundo deixou de girar em torno do teu. Sou mulher sim e com muito orgulho.
Pouco a pouco recomecei a viver e só te posso dizer que é bom estar de volta á vida...

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