sábado, 26 de setembro de 2009

MUlher

Espelho meu... Espelho meu,
espelho meu quem sou eu?
Procuro na imensidão,
desta noite crua...
Por um eu, que já não existe
a Criança que outra ora fui
dela sinto saudades.
Porque, temos de crescer?
perda de inocência,
alma singela
candura de criança...
O meu corpo cresceu,
o meu coração ficou enorme!
Infeliz por não compreender
e não ser compreendido, magoa...
De criança a adolescente
adolescente a mulher...
A mulher que ao espelho
observo, avalio, reinvento
Que fantasias tem?
Que desejos oculta,
na sombra do seu olhar...
Amiga, namorada, esposa
amante, feiticeira, sereia...
Que anseia?... Busca irreal,
mas no final apenas mulher...

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Amor...Diz-me como o definirias pois eu não o sei definir.

Ama-se ou definha-se..Existirá realmente a alma gémea que nos completa e preenche??? Ideal de amor compreensão, lealdade, partilha entre tantas coisas...Cumplicidade no olhar, insinuações contidas desejos escondidos. Quem domina quem?Tantas vezes por que amamos, sufocamos o outro retirando-lhe o espaço e a liberdade de ser quem é. Amar é rendermos-nos ás qualidades e reconhecermos os defeitos.
Queria sonhar, acreditar que algures perdido anda o meu herói . Cresci perdi a candura de criança tornei-me céptica. O teu sorriso e todas as tuas boas ilusões não me iludem mais. As tuas criticas, deixaram de me incomodar. Sim cresci de menina a mulher, foi-se a doçura ficou a magoa. Não me tornei azeda ou até mesmo uma frustrada, tracei novas metas criei novos objectivos e sobrevivi.
Sorrio quando me acusas e teces tuas criticas...penso para comigo, como podes ser tão cego que não vejas o que matou o meu amor por ti. O ciúme, desconfianças o querer controlar tudo o que era novidade, amizades, trabalho assustava-te minava-te corroendo-te por dentro. Esqueces-te que é preciso confiar e com o tempo também eu perdi a confiança em ti... Nos teus braços deveria encontrar paz o reconforto mas tudo o que eu consigo não mais é que um par de olhos que me seguem num acuso mudo.Sinto a raiva que se agita em ti, a possessividade das tuas palavras. Quando me dizes que me amas, nada mais é do que a posse de um corpo que fizeste ter vergonha de ser mulher de acalentar desejos fantasias.
Eu não te amo, mudei o meu mundo deixou de girar em torno do teu. Sou mulher sim e com muito orgulho.
Pouco a pouco recomecei a viver e só te posso dizer que é bom estar de volta á vida...

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

HOJE














Hoje vou fechar os meus olhos,
recusar-me a pensar...
Deixar os meus desejos á solta,
num doce corropio
de devaneios incertos.

Esquecer meus demónios,
pôr de parte a mágoa,
que me impele para o abismo...
esquecer-me do que me tornei
do que queria ter sido...
Não, Não...
Hoje não te quero ouvir
Guarda tuas acusações e desculpas...
hoje deixa-me sonhar
ser feliz por escassos segundos
voar alto nas asas da imaginação
seguir a melodia que me embala...
ai ficar esquecida,
das horas, dias e dos anos
envelhecer na ilusão
e não na amargura

que me corroí a alma e o coração
e me torna apenas uma sombra
do que outrora fui...


Dedicado a ti a minha Grande amiga...

Homem mais novo????

Admito que fiquei a pensar...Um homem mais novo, sera que resultaria? Como seria?Conseguiste deixar me com a pulga na orelha. Verdade seja dita também nunca reparei no interesse de algum pela minha pessoa. Tu realmente conseguiste aguçar-me a curiosidade.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Resposta á tua questão..

Desistes muito facilmente...Já lá diz o ditado haja dedo e lingua não há mulher que meta medo. Os nossos timings não correspondem e dai? Usa a imaginção...Ensinei-te tudo o que me poderia satisfazer todos os recantos do meu corpo. Bolas não sou de ferro, sinto me fustrada...Rabugenta, sim e com razão...

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Janela do sonho

Abri as janelas
que havia dentro de ti
e entrei abandonado
nos teus braços generosos.
Senti dentro de mim
o tempo a criar silêncio
para te beber altiva e plena.
Mil vezes repeti teu nome,
mil vezes, de forma aveludada
e era a chave que se expunha
e fecundava dentro de mim.
Já não se sonha,
deixei de sonhar,
o sonho é poeira dos tempos
é a voz da extensão
é a voz da pureza
que dardejava na nossa doçura.
Quando abri as tuas janelas
e despi teus braços
perdi a vaidade
e a pressa,
amei a partida
e em silêncio abri,
(sem saber que abria)
uma noite húmida
em combustão secreta
desmaiado no teu ombro
de afrodite.

Carlos Melo Santos, in "Lavra de Amor"
Penso e repenso e não chego a nenhuma conclusão, a vida poderia ser tão simples...Sinto o vazio que pulsa em mim me suga a vida. Pareço louca a falar, sei que sim.
Acusos dúvidas, pergunto-me porque na minha vida tudo se parece repetir sistematicamente. Serei eu não sei o que diga. Fantasmas do passado que se agitam em mim, medo de falhar de ser acusada e como tal condenada. À um grito mudo em mim uma dor que se crava em todo o meu ser, pensamentos incoerentes. Sempre o medo...
Parece-me que trago ao de cima o que as outras pessoas tem de melhor, nunca fostes ciumento mas és o comigo, porque tens medo de me perder...Não se pode perder o que nunca se teve.
Vive se um faz de conta momentos roubados ao tempo, dou por mim por vezes a perguntar se realmente aconteceu se existiu. Irónico em tudo é que não duvido que me ames porque também eu te amo muito. À parte do que sinto por ti há uma vida que decorre paralelamente. Amo-te pela pessoa que és, entras-te em mim nas pequenas coisas do dia a dia, quando me emprestavas um sorriso para me animar, instigando-me a lutar a não me deixar ir abaixo, no carinho que me deste, quando te sentavas a conversar comigo banalidades coisas simples do dia a dia. Ouvias-me nunca me ridicularizas-te, nem me trataste como se fosse uma tola, sempre me fizeste sentir especial importante.
Saudade de te acariciar de sentir o teu corpo junto ao meu... Corpos satisfeitos, mentes inquietas. Amo-te além da conta! dizem que o amor não perdura. Tenho que discordar, o amor é algo inexplicavél enche-nos a alma dá-nos alento ao espírito conforta-nos nas horas de tristeza. Escrevo para me distrair sossegar...é como se estivesses comigo e falasse para ti. Sinto-te tão perto contudo tão longe. Engraçado é que nunca pensei apaixonar-me como me apaixonei por ti. Atracção sim, senti-a desde o primeiro dia que te vi. Ao principio era uma mistura de curiosidade, um friozinho no estômago. Adivinhava-te por perto, sentia em mim uma corrente de eletricidade percorria-me o corpo, sensação nova estranha mas contudo tão viva...
Quando me sorrias o mundo parava...Tão menina contudo tão mulher. Descobria em mim sentimentos novos, a consciência de ser mulher o desejo adormecido mas latente bastava ouvir a tua voz.Engraçado mas foi contigo e apenas contigo que o senti. Vontade de provocar, ver o brilho de desejo a iluminar o olhar. Gosto de sentir esse olhar pousar em mim suave caricia, deliciosa a sensação de olhar para ti e saber o que desejas e queres. Desejo de ir ao encontro de ti, suspiro de luxuria, braços que se prendem num abraço eterno, corpos entrelaçados num só, beijos que viajam numa viagem sem tempo, traçando rotas desconhecidas perdidas no tempo.
Embriaguez de sentidos, doce do mais puro que há. Olhar de menino travesso, insinuante em ti me perco e me acho.
Mulher, muito mulher completa. Esse foi o melhor presente que me desde. Contigo sinto-me consciente do que sou do que provoco.Sem medo de ser quem sou, fazes de mim uma melhor pessoa...Um porto de abrigo de serenidade, aconchego e quem sabe fantasia de um conto de fadas. Castelos de areia basta uma brisa e espalha grão a grão o castelo do conto de fadas...Louca fantasia, sonho e como é bom sonhar, ser feliz ainda que seja por escassos segundos. Demente, acusaram ! Pobres aqueles que nunca amaram...

Chega de chorar digo a mim, é mais fáçil dizê-lo que fazê-lo...Trava-se em mim a batalha mais dura, sinto-a perdida em mim. Pedes-me para que nada mude entre nos que és feliz com o que temos. Que temos nós? Pergunto-me vezes sem conta, amantes desencontrados entre mentiras enganos, promessas até quando... Quando te fores ou por algum motivo tivermos que nos separar como será...sofreremos, inevitavelmente os dois!!
Perguntas-me porque apenas agora me entrego a ti sem reservas...acredites nem eu sei tenho descoberto sentimentos em mim que julgava não existirem ou ser capaz de os ter. Sinto-te tenho uma maior consciência de ti, enquanto homem da maneira apaixonada quando te entregas nos pequenos momentos de intimidade. Tu também puses-te de lado as tuas reservas sinto-o... O teu olhar maroto deu lugar a um olhar sedutor provocante ...Por vezes dou por mim perdida nesse teu olhar, parece querer entrar no mais fundo de mim despir-me.... Deixar-me nua, sem pudor, sem barreiras.
Tanto tempo perdido desencontrados, meias palavras desejos travados...o meu corpo tem fome do teu sinto-o insasiavél, quanto mais tenho mais quero de ti. Quando estou só, és tu que povoas os meus pensamentos como uma caricia sinto as memorias que desfilam o desejo que surge inevitavelmente sinto saudades. Tenho a certeza que nunca desejei ninguém como tedesejo a ti, tu preenches-me. Se não te vejo sinto um vazio...tenho medo de te perder sem nunca te ter tido.

Medo...

Medo, sempre o medo que nos persegue limita...
medo de sermos, medo de alcançarmos, medo de tudo perdermos...
Perder o quê? Se nada tenho...se nada sou..
Farrapo vagando ao vento, dança hipnótica..
Olhar vazio, desbotado, roto triste...
Leva-me o vento dança comigo.
Esqueço-me... sou feliz!
Demente louca grito
e sou feliz sem o saber...
Tenho tudo e nada tenho...
Sou e não sou....
grito choro e rio
Esqueço-me...sou feliz!
Embalada pela melodia
adormeço e sonho
que sou feliz!
Doce quimera, doce fel mortal
Apazigua minha alma inquieta,
Esqueço-me e sou feliz!!!
09/06/2009
DEFRAUDADA
Entreguei-me sem reservas, amei-te além da conta e que me resta a mim relegada para segundo plano...Amada nas horas vagas, o tempo de um café. Demorou a deixar-te entrar em mim. Aos poucos e poucos conquistaste-me e estas em mim. Adoro estar contigo embora por vezes sinta que é a correr ir ao apart apenas nos provém o conforto que de outra maneira não teríamos.Sei que não o fazes por mal. Quem me dera ter forças para me afastar de ti.
Despertei em ti sentimentos e sensações que não sabias existir não deixo de me perguntar se me amas ou se apenas crias-te uma dependência do outro lado que te mostrei do que te faço sentir deixando te os sentidos embriagados. Admites que não me contas tudo, que há coisas que não comentas...Contudo exiges-me que te conte tudo. Irónico não..Pergunto -me que faço da minha vida? Sinto-me tão perdida sem saber que rumo tomo.. a escolha se fosse possivél ainda que pareça não fazer sentido seria começar do zero sozinha sem laços que me prendessem ao passado. Longe de acusos, dúvidas e inseguranças. Quero-te tanto mas questiono-me se só por si será suficiente, sensação que se rema contra a maré. Resta-me ser feliz com o que tenho aqui e agora. Enterro as dúvidas e as incertezas no mais fundo de mim onde nada nem ninguém consegue quebrar tão nobre muralha. A vida não nos dá nenhuma garantia, nenhum álibi...Quem me dera não te amar tanto, não sentir a tua ausência o vazio que fica por preencher quando te vais... O eco mudo de tua voz.
Mendiga, sem o teu amor é o que sou, não quero outro nem substituições. O que desejava para mim encontrei em ti, e afinal esteve sempre tão perto e tão há mão e por pouco quase não o via, o amor esse tão falado amor...Encontrei-o em ti e contigo, um longo caminho.
Um dia cinzento, frio....
Sozinha, é assim que me sinto...Esboço um sorriso escondo a tristeza no mais fundo de mim. Como doí fingir. Sempre soube o papel que me cabia ser a outra a amiga, a amante. No fundo sei que nós os dois nunca resultaríamos como casal acho que nos damos tão bem porque nos encontramos separados. Conheço-te ou não te conheço? Dou por mim inúmeras vezes a questionar-me se realmente te conhecerei, ou apenas me mostras parte de ti. Não consigo deixar as duvidas e as inquietações de parte. Saudades de ti imensas...do teu cheiro, do calor do teu corpo entre tantas coisas que em ti admiro e apreendi amar. Esta semana apercebi-me que gostas que seja eu a conduzir a seduzir a mimar...
Continuo a perguntar-me se algum dia me surpreenderas é muito façil chegar aqui dizer-me quero-te desejo-te e tão façil é satisfazer-te...Gosto de te mimar, acarinhar satisfazer, contudo não consigo evitar esta sensação de vazio. Para variar gostava que os papeis se invertessem, de me sentir especial para ti. Um carinho um elogio também fazem parte alimentam um pouco ego a auto confiança dão-nos alento. Nos nossos devaneios e loucuras sou eu que conduzo e crio, nem uma simples garrafa de champanhe és capaz de comprar e surpreender-me num pic-nic. Medo que te perguntem no Hiper: O Senhor esta a comprar a garrafa para beber com a sua esposa ou com a sua amante? Pequenos detalhes, que me fazem perguntar se me amas ou se gostas do que te faço sentir. Desejado, seduzido satisfeito é verdade que te entregas mais que te tornas-te ousado que por vezes dou por ti a tentar seduzir-me. Amo-te muito mas estou cansada de ser eu a dar, é tão bom receber.
Hoje apetece-me chorar cansada de falar sozinha principalmente de me sentir só a solidão doí, infiltra-se como uma erva daninha e vai crescendo e corroendo. Não o desejo a ninguém...
Vive-se ou definha-se...nada do que faça ou diga me leva a lado nenhum, cansada de jogar brincar de dar de mim sem me dar sem realmente ser...TUDO SEGUE O SEU RUMO TODOS APARENTAM ESTAR BEM a VIVER A VIDA só eu pareço não conseguir desempacotar desta vida de merda...sinto me um naufraga nesta vida, não sinto que me possa agarrar a nada ou ninguém.Quem poderei culpar? As escolhas fui eu que as fiz bem ou mal terei que me aguentar com elas. Fugir para onde, para quê e para quem?-Nada nem ninguém. Responde o vento num murmúrio, estas só....Verdade dura de se ouvir mas a mais pura realidade... Esquece o passado não penses no futuro e aceita a dadiva do presente...Não consigo de todo esquecer o passado, faz parte de mim o futuro também não o consigo por de parte e o presente que davida tenho eu agora ...Grande salgalhada é o que tenho. Amo-te, contudo penso muita vez em te deixar em afastar-me de ti...Amo-te como nunca amei outro ficaras em mim até ao ultimo dia memorias de ti tudo o que vivi contigo bom ou mau ficara guardado um cantinho bem aconchegado do meu coração. As 22h ficaram em mim para sempre como uma recordação que um dia fui amada e amei isso nada ou ninguém me poderá tirar. Vá onde for as 22h estarão sempre presentes, uma lembrança viva. Amo-te como és indiferente á tua inexperiência para mim és mais que um corpo onde busco satisfação tornas o meu mundo um pouco mais colorido...És sem sombra de duvida a pessoa que melhor me conhece, medos, desejos e incertezas...Sabes tão bem como eu como custa deitar por terra as barreiras que erguemos para nos proteger,pormo-nos a nu, medo de amar e inevitavelmente sofrer. Digo sofrer porque sofremos sempre a ausência doí machuca, termos e não termos doí saber que nunca poderemos ter... então não doí. Por vezes avança-se outras recua-se limam-se arestas...
Tem-se e nada se tem, quer-se e nada se quer, sou e não sou...Encontro-me em ti ou escondo me de ti...Eterna, demente louca, perdida nas memorias do tempo. Evoca cada momento vivido, doce melodia que envolve dança comigo...chega-te a mim, segura-me em teus braços, amor rodopia comigo, enche-me de beijos acaricia-me. Assim adormeço na felicidade que mais uma vez fostes meu e eu fui tua ainda que sejas meu na ilusão e eu tua.

sábado, 19 de setembro de 2009

A sério das-me tudo o que eu te pedir?


Louca fantasia em ti acreditar...
palavras ao vento ocas
ditas no momento como um doce
que se oferece sem pensar...
Sabes o que pediria?
A ti, queria saborear-te
sem pressas ...
Só tu e eu!
Apenas a imaginação...
Tenho fome de ti..

Same Mistake

So while I'm turning in my sheets
And once again, I cannot sleep
Walk out the door and up the street
Look at the stars beneath my feet
Remember rights that I did wrong

So here I go
Hello, hello
There is no place I cannot go
My mind is muddy but
My heart is heavy, does it show

I lose the track that loses me
So here I go

oo oooooo ooo ooo oo oooo...

And so I sent some men to fight,
And one came back at dead of night,
said "Have you seen my enemy?"
said "he looked just like me"
So I set out to cut myself
And here I go

oo oooooo ooo ooo oo oooo...

I'm not calling for a second chance,
I'm screaming at the top of my voice,
Give me reason, but don't give me choice,
Cause I'll just make the same mistake again,

oo oooooo ooo ooo oo oooo...

And maybe someday we will meet
And maybe talk and not just speak
Don't buy the promises 'cause
There are no promises I keep,
and my reflection troubles me
so here I go

oo oooooo ooo ooo oo oooo...

I'm not calling for a second chance,
I'm screaming at the top of my voice,
Give me reason, but don't give me choice,
Cause I'll just make the same mistake (REPEAT) again

oo oooooo ooo ooo oo oooo...

So while I'm turning in my sheets
And once again, I cannot sleep
Walk out the door and up the street
Look at the stars
Look at the stars, falling down, ~
And I wonder where, did I go wrong.

James Blunt